Basta ir na imagem…

Tava demorando, Lúcio.

Quem acha que o Lúcio Ribeiro demorou pra babar o The Knife, hein? Bem, sejamos justos, não foi ele que escreveu. Mas googleando aqui, afim de achar mais informações sobre a ópera que o The Knife está lançando… me deparei com uma resenha no site dele. De um dos raros shows desse duo.

(por Marco Lockmann)

O The Knife fez o melhor show do festival. Ninguém do mundo hoje faz o que este casal de irmãos suecos fazem. Usam referências a tecno/synthpop “barato” embaladas com letras absolutamente únicas e bizarras, onde a vocalista Karin Dreijer emula vários personagens mudando o tom de voz todo o tempo. Um crítico americano descreveu os vocais dela no ultimo disco como “uma aula sobre como destroçar a voz humana”. Nos vídeos e ao vivo ficam na tríplice fronteira entre o kitsch/pop, o bizarro e o profundo. Quase nunca são fotografados sem máscaras e em sete anos de existência tocaram ao vivo apenas 13 vezes… No CMJ tocaram duas na mesma noite, sem nenhuma banda de abertura e fazendo filas de hipsters darem voltas no quarteirão.
Entraram no palco completamente escuro vestidos totalmente de preto (um misto de uniforme militar/terrorista, S&M e teletubbies), deixando à vista apenas os olhos e a boca – pintados em neón. O palco ficava separado do público por uma cortina translúcida, com filmes projetados atrás e na frente, pondo a banda em uma dimensão diferente do público (e tornando o show quase que impossível de ser fotografado ou filmado). Acompanhando Karin e Olof no palco tinha… balões com rostos humanos/ossos, uma mistura de Cirque du Soleil e vídeo do Nine Inch Nails.
Saíram do palco sem se despedir. E deixando os samplers tocando “sozinhos” por 15 minutos….

Quero deixar claro que não estou implicando, mesmo. Afinal de contas, somos quase xarás, né? É só uma surpresa… de certa forma, até agradável. Pois nem só de CSS vive aquela coluna dele.

http://luciopapeiro.tumblr.com/